Caralho designava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, também conhecida como gávea. Era do Caralho que se avistavam novas terras. O Caralho era também um lugar de castigo para os marinheiros que violavam as normas a bordo, eram então obrigados a ficar horas ou dias no Caralho. Quando desciam, a má disposição era tal que ficavam mansos que nem cordeiros ! Daí a expressão: "Vai pró Caralho"
Ó Dótora Elipse, estou certo ?
18 comentários:
Ui a Fausta vai comprar uma caravela para ir passear no caralho! LOL
Oh não! Mais conversas de barcos! Espero que um desses tenha ao menos aposentos que chegue para todos dormirem descansados!
o tozé vai dar a volta ao mundo no caraças :D
a fatiló tem novidades na palhota
e que é esta novidade do follow e-mail????? já experimentaram? esta coisa dos blogs tá a ficar uma paranoia fonha-se, assim já n dá pra comentar e perder o comentário :DDDDD
gostei da lição! como as palavras mudam de significado :DDD
eu procurei, procurei, mas o google manda-me para milhares de blogs; a wikipédia diz que não é nada que se comprove.
Mas que é giro, é!!!
mas se é para ir pócralho eu vou... deus me livre se me negava; para ver o mundo lá de cima a gente faz tudo!
vocês têm de ler o "poema temperamental" do Joaquim Pessoa, só não o transcrevo porque é demasiado longo e as minhas costas não aguentam mais de 8 horas debruçada sobre o pc...
só para vos dar uma ideia, começa assim:
"ó caralho! ó caralho!
quem abateu estas aves?
quem é que sabe?quem é?
quem inventou a pasmaceira?
que puta de bebedeira
é esta que em nós se vem
já desde o ventre da mãe
e que tem a nossa idade?
ó caralho!Ó caralho!
isto de a gente sorrir
com os dentes cariados
esta coisa de gritar
sem ter nada na goela
faz-nos abrir a janela.
faz doer a solidão.
faz das tripas coração.
ó caralho!ó caralho!
porque não vem o diabo
dizer que somos um povo
de heróicos analfabetos?
na cama fazemos netos
porque os filhos não são nossos
(...)
Precisas de provas Fausta ?
Provarte-ei um dia...
Nada nos leva a crer que os portugueses dos tempos dos descobrimentos - a palavra 'caralho' terá surgido no século XIII - fossem muito diferentes dos tempos de hoje. Nesse sentido não me custa imaginar que nessa época, tal como hoje, fosse muito fácil para qualquer português - da mesma forma que um galego ou um castelhano - na posse de um reduzido e simplificado vocabulário, referir qualquer objecto de designação mais rebuscada pelo nome que tinha mais à mão. Ontem como hoje podemos dizer, quando estamos a falar de um ausente cujo nome não ocorre, que era "aquele caralho que estava à tua frente no casamento da tua prima", que aqui pode ser tomado como sinédoque, embora seja pura coincidência. Na língua portuguesa, em termos de oralidade, só a palavra 'coisa' consegue ter uma popularidade próxima da palavra 'caralho', ficando no entanto a longa distância. A 'coisa' é mais formal do que o 'caralho' e é usada em ambientes cada vez mais restritos em que por razões culturais não entra um 'caralho'. É, por isso, fácil de perceber que num navio, alguém, por não de se lembrar do caralho do nome da gávea lhe tenha chamado caralho. Aliás deve ser difícil encontrar no caralho de um navio alguma coisa que não se chame caralho. Daí a minha discordância com dar a exclusividade do caralho à gávea, quando o caralho do navio tinha imensas outras coisas a chamarem-se caralho. Do meu ponto de vista o caralho que inventou esta história não sabe um caralho de história. Se repararem o 'caralho' tanto pode ser usado para denominar a 'coisa' cujo nome não ocorre, como para adjectivar o caralho da coisa. Assim, é de admitir que um qualquer marinheiro mais letrado, conhecedor do nome da coisa que se chamava, e chama, gávea, preferisse referi-la sempre adejctivada como o caralho da gávea, querendo dizer que era uma gávea do caralho ou que era do caralho estar na gávea. O uso do caralho como adjectivo qualificativo é difícil de entender como o caralho. Porque permite entrar no reino da ambiguidade uma vez que uma coisa (lá está a coisa) pode ser referida como grande como o caralho ou pequena como o caralho, deixando-nos numa indecisão do caralho. Mais grave ainda porque uma sopa pode estar quente como o caralho e na rua estar um frio do caralho. Este modo de comunicação ambíguo, que ao que tudo indica terá tido origem entre os marinheiros, homens longe das mães e com saudades como o caralho, permitia que as longas conversas com escasso vocabulário sobre os escassos acontecimentos a bordo, tivessem uma multiplicidade de interpretações capazes de manter em funcionamento os robustos cérebros de então. Dizer que o mar está bravo como o caralho permitia a cada marinheiro ouvir a expressão à sua maneira e, em certa medida, não havia como discutir o que surgia como uma verdade universal, garantindo-se dessa forma a harmonia entre os marinheiros. Às vezes acontecia algum marinheiro estar com uma tosga do caralho e não entender porque caralho estavam a dizer que o caralho do mar estava bravo como o caralho quando ele estava a ver que o mar estava calmo como o caralho e aí arranjava-se um sarilho do caralho e o caralho do capitão lá tinha que mandar alguém para o caralho nem que fosse para dar o caralho de um exemplo. Este tema é do caralho!
fogo!
que caralho de sapiência!
Que resposta do Caralho !!!
Agora fiquei à nora !!!
Foda-se !!!
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
O dito sempre deu muito que falar!!!
beeemmm....a nossa Legenda está inspirada, que dissertação do caralho...
com esta conversa toda...
olhem...
... sempre vos digo que mais vale um caralho na mão do que meia dúzia deles a voar.
... vou dormir, pronto!
bolas, tenho que ler a legenda toda?
o caralho puxa pela verve
q "cadela" do caralho :DDDD
A Legenda fala comó caralho!
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